Felipe Lions (1990 - ) é escritor e poeta baiano, cuja obra emerge da colisão entre experiência biográfica e transfiguração simbólica.
Sua escrita converte dor, silêncio e trauma em linguagem de reumanização, elaborando uma poética que nasce da fratura e cumpre, no verbo, o gesto de recompor a dignidade do sensível.
Alinhado às Poéticas de Reexistência — correntes que articulam poesia, imagem e consciência como defesa ética do vulnerável —, reinscreve sua vivência no campo da poesia como forma de reumanização simbólica.
É estudioso da cultura e da literatura, área em que começa a desenvolver pesquisa sobre Necrofilia Cultural — tendo formulado o conceito de “aplauso necrofílico”, entre outros —, articulando pensamento crítico, ética do sensível e intervenção estética.
Autor de A Rosa Sem Ventos (2025), Toda Ausência Contra o Nada (2025) e A Criança Antes Dela (lançamento previsto até 2026), é também precursor da campanha #VaaVidaAosArtistas; criador do Selo Independente Ouro do Verbo (2025) e autor do Manifesto Nacional pela Dignidade das Artes e Artistas (2025).
Sua obra poética, marcada por rigor filosófico e alta voltagem estética, emerge como uma das vozes mais singulares da literatura contemporânea brasileira.